Santa Catarina

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Apresentação:

Santa Catarina é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada no centro da Região Sul do país. É o vigésimo maior estado da nação, o décimo primeiro mais populoso, além de ser o nono mais povoado.

O Catolicismo é a religião predominante. O idioma oficial, assim como nas demais unidades federativas, é a língua portuguesa.

As dimensões territoriais abrangem uma área de 95.346 km², sendo pouco maior do que a Hungria, limitadas aos estados do Paraná (ao norte) e Rio Grande do Sul (ao sul), Oceano Atlântico (a leste) e a Argentina (a oeste). A costa oceânica tem cerca de 450 km, ou seja, aproximadamente metade da costa continental de Portugal (943 km). Sua capital e sede de governo é a cidade de Florianópolis, localizada na Ilha de Santa Catarina. Inteiramente ao sul do Trópico de Capricórnio, localizado na zona temperada meridional do planeta, o estado possui clima subtropical. Estas condições variam de acordo com o relevo regional, sendo que no oeste e planalto serrano é relativamente comum a ocorrência de geadas e neve, enquanto no litoral o clima é mais quente podendo atingir altas temperaturas durante a temporada de verão. No final de novembro de 2008 algumas regiões do estado, principalmente o Vale do Itajaí, sofreram enchentes após um intenso período de chuvas. Várias cidades ficaram isoladas e outras foram destruídas.

Em termos históricos, sua colonização foi largamente efetuada por imigrantes europeus: os portugueses açorianos colonizaram o litoral no século XVIII; os alemães colonizaram o Vale do Itajaí, parte da região sul e o norte catarinense em meados do século XIX e os italianos colonizaram o sul do estado no final do mesmo século. O oeste catarinense foi colonizado por gaúchos de origem italiana e alemã na primeira metade do século XX. Os índices sociais do estado situam-se entre os melhores do país. Santa Catarina é o sétimo estado mais rico da Federação, com uma economia diversificada e industrializada. Importante polo exportador e consumidor, o estado é um dos responsáveis pela expansão econômica nacional respondendo por 4% do produto interno bruto do país.

Caracteristicas

Menor Estado da Região Sul, é um dos mais ricos e promissores do Brasil. O litoral; as serras que, no inverno, se cobrem de neve; as estâncias termais; e os vales fazem de Santa Catarina um point turístico muito procurado por turistas nacionais e estrangeiros, especialmente argentinos. No Estado encontra-se o 5º maior centro de lazer e entretenimento do mundo, o Beto Carrero World.

Cultura

A cultura de Santa Catarina se revela na arquitetura, na gastronomia e no folclore. As tradições de seus colonizadores continuam vivas no Estado. Todo o litoral, inclusive a Capital, Florianópolis, foi colonizado por açorianos. Traços desta cultura estão presentes na pesca artesanal, na gastronomia baseada em frutos do mar e no artesanato de rendas de bilro. Dos pratos tipicos catarinenses, os mais conhecidos são: a Bijajica (bolinho feito de polvilho, ovos e açúcar, frito em banha) e o Ente Mit Rotkohl (marreco com repolho roxo), especialidade da região de Brusque.
Santa Catarina tem diversas instituições culturais, como o Instituto Geográfico e Histórico de Santa Catarina, a Academia Catarinense de Letras, o Circulo de Arte Moderna, importantes bibliotecas e museus.
Santa Catarina oferece grandes festas. Entre as mais tradicionais destacam-se: a Procissão do Senhor Jesus dos Passos, a Festa de São Sebastião, a Festa do Divino Espirito Santo, a Procissão de Santa Catarina (padroeira do Estado) e a Quermesse em Criciúma.
Das festas folclóricas, as mais importantes são realizadas no mês de outubro em várias Cidades, como a Oktoberfest, festa tradicional alem com distribuição de chope, músicas tipicas e grupos folclórico e a Festitália, em Blumenau; a Fenachopp, Festa Nacional do Chopp, em Joinville; a Kegelfest, onde a atração, além da cerveja, o bolão, jogo semelhante ao boliche e rebocha, em Rio do Sul; a Tirolerfest, que comemora o aniversário da imigração austriaca, em Treze Tipias; a Schoezenfest, mistura de competição de tiro com festival de comida e cerveja, em Jaraguai do Sul; a Fenarreco, Festa Nacional do Marreco e a Festa no Zoológico, em Brusque; a Polzki Festyn, em São Bento do Sul; a Festa da Uva, em Videira; a Festa do Vinho em Urussanga; La Saga, em Rodeio; a Festa da Polenta em Rio do Oeste; Incanto Trentino, em Nova Trento, a segunda maior festa popular do Paú?; a Marejada, Festa Portuguesa e do Pescado, em Itajai e o Festival do Camarão, em Itapema. Outras festas folclóricas importantes no Estado são o Terno de Reis, em janeiro e o Boi-de-Mamão.

Turismo

O estado de Santa Catarina possui um território cheio de contrastes: as serras se contrapõem ao litoral de belas de praias, baías, enseadas e dezenas de ilhas; na arquitetura, vários municípios mantêm as construções típicas da época da colonização; enquanto a capital, Florianópolis, é uma cidade de edificações modernas e sofisticadas, marcada pela forte presença dos jovens, dos esportes náuticos e dos campeonatos de surfe.
Hoje, conhecer o estado de Santa Catarina é uma oportunidade de conhecer uma peculiar combinação de nacionalidades, que se reflete não apenas na cultura, mas também no patrimônio histórico. Ademais, existem em, principio estado outros grandes atrativos, como as altas temperaturas do verão, que atraem inúmeros visitantes para suas lindas praias, espalhadas por destinos como São Francisco do Sul, Balneário Camboriú, Bombinhas e Garopaba além da beleza das lagoas situadas no sul catarinense ; e o rigoroso frio do inverno da Serra Catarinense com fortes geadas – às vezes acompanhado pela neve -, garantindo aconchegantes e românticos roteiros. Faça frio ou faça sol, existem incontáveis opções de passeios para o ano inteiro.
No Vale do Itajaí – com destaque para Blumenau – estão concentrados destinos onde o forte é o turismo de negócios. Já no município de Timbó, o destaque fica por conta dos ótimos locais para a prática de esportes radicais como o rafting, canyoning e práticas verticais.
Conhecido como um pedaço da Europa encravado no Sul do País, o estado de Santa Catarina tem um dos maiores índices de desenvolvimento econômico do Brasil, baseado numa produção industrial bastante diversificada. Uma grande atração turística é o Farol de Santa Marta, o maior das Américas e o terceiro maior do mundo.

Rodovias

 BR-116
É a principal rodovia brasileira. É uma rodovia longitudinal que tem início na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará e término na cidade de Jaguarão, no estado do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai.
A extensão total da rodovia é de aproximadamente 4,385 quilômetros, passando por dez estados, ligando cidades importantes como Pelotas, Porto Alegre, Caxias do Sul, Curitiba, São Paulo,São José dos Campos, Taubaté, Resende, Barra Mansa, Rio de Janeiro, Pelotas, Governador Valadares, Teófilo Otoni, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Fortaleza.
 BR-101,
Denominada translitorânea, é uma rodovia federal longitudinal do Brasil. Seu ponto inicial está localizado na cidade de Touros (RN), e o final em São José do Norte (RS). Atravessa os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em parte de sua extensão tem também a denominação oficial de Rodovia Governador Mário Covas.
Segue no sentido Norte – Sul por praticamente todo o litoral leste brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Tem dois trechos não construídos entre Peruíbe (SP) e Iguape (SP), e entre Cananéia (SP) e Garuva (SC). Encontra-se em duplicação entre Palhoça (SC) e Osório (RS).

História

Região costeira do território que constitui hoje o estado de Santa Catarina foi, desde a época do descobrimento, visitada por navegantes de várias nacionalidades. Afora a discutida versão da presença do francês Binot Paulmier de Gonneville, que ali teria estado durante seis meses, em 1504, não existe dúvida quanto à viagem dos portugueses Nuno Manuel e Cristóvão de Haro, que por lá passaram, em 1514, e deram o nome de ilha dos Patos à atual ilha de Santa Catarina. No ano seguinte, Juan Díaz de Solís passou em direção ao Prata. Onze náufragos dessa expedição foram bem recebidos pelos índios carijós e a eles se integraram. Esses aborígines viviam de caça e pesca, eram exímios tecelões de redes, esteiras e cestos, e trabalhavam objetos em pedra.
 
Várias expedições espanholas detiveram-se no litoral catarinense a caminho do rio da Prata: Don Rodrigo de Acuña, em 1525, deixou dezessete tripulantes na ilha, onde se fixaram voluntariamente. Sebastião Caboto, entre 1526 e 1527, ali se abasteceu, seguiu para o Prata e retornou. Após Caboto, nela aportaram Diego García e, em 1535, Gonzalo de Mendoza. Em 1541, Álvar Núñez Cabeza de Vaca partiu da ilha de Santa Catarina para transpor a serra do Mar e atingir por terra o Paraguai. Mantendo sempre o propósito de tomar posse do Brasil meridional, o governo espanhol nomeou Juan Sanabria governador do Paraguai, com a missão de colonizar o rio da Prata e povoar também o porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Com a morte de Juan Sanabria, tomou posse seu filho Diogo. Alguns navios da expedição lograram chegar à ilha de Santa Catarina, onde os espanhóis permaneceram dois anos. Dividiram-se em dois grupos: um deles rumou para Assunção; o outro, chefiado pelo piloto-mor Hernando Trejo de Sanabria, estabeleceu-se em São Francisco, de onde, após as maiores privações e sempre sob a ameaça de ataque pelos silvícolas, seguiu para Assunção.
 
Os aborígines da região foram catequizados, a partir de 1549, por jesuítas que viajaram em companhia do governador-geral Tomé de Sousa, sob a chefia do padre Manuel da Nóbrega. Os jesuítas empenharam-se com ardor nessa missão, colocando-se como obstáculo às tentativas dos colonizadores portugueses de escravizarem os índios. Não conseguiram, contudo, levar a bom termo sua tarefa e, já em meados do século XVII, desistiram da catequese no sul. O paulista Francisco Dias Velho, que chegou à ilha atualmente chamada de Santa Catarina por volta de 1675, teria dado esse nome ao lugar, onde edificou uma ermida em invocação a Santa Catarina de Alexandria, de quem ao que consta, uma filha dele tinha o nome. Outros atribuem a autoria a Sebastião Caboto, que teria consagrado a ilha, quando por lá passou entre 1526 e 1527, a santa Catarina ou, antes, prestara uma homenagem à sua mulher, Catarina Medrano. O nome do estado é um empréstimo ao da ilha.