Vilhena

Dicas incríveis da Cidade

Sobre a Cidade:

Vilhena é um município brasileiro do estado de Rondônia. Sua população, de acordo com o IBGE/2008 é de 68.405 habitantes, sendo assim a 30ª cidade mais populosa da Região Norte do Brasil[5].

A cidade é conhecida como Portal da Amazônia por estar situada no local de entrada para a região Amazônica Ocidental e também é conhecida como Cidade Clima da Amazônia por ter uma temperatura menor, comparada a outras cidades da Região Norte.

O nome “Vilhena” foi denominado por Cândido Rondon em homenagem ao engenheiro maranhense chefe da Organização Telegráfica Pública, Álvaro Coutinho de Melo Vilhena. Este, em 1908 foi nomeado pelo Presidente da República, Diretor Geral dos Telégrafos.

História

A história de Vilhena tem algo em comum com muitos outros municípios de Rondônia. Sua história teve início no começo do século XX, por volta de 1910, quando o Tenente Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon construiu nos campos do Planalto dos Parecis um posto telegráfico, onde ligaram várias cidades entre Cuiabá e Porto Velho, fazendo com que surgissem vilas ao redor dos postos.

A Comissão Rondon realizou a obra de ligação telegráfica entre Cuiabá e Santo Antônio do Rio Madeira, promovendo a ruptura do isolamento do oeste amazônico. Os trabalhos iniciaram no ano de 1907, no governo Afonso Pena e foram concluídas no ano de 1912 no Governo Hermes da Fonseca. As picadas abertas na mata, serviriam anos depois para a trilha da Br – 029 (atual 364) e proporcionou o surgimento de povoados que transformaram-se em municípios do Estado (Vilhena, Pimenta Bueno e Jarú). O ponto Final da linha telegráfica ultrapassou Santo Antônio do Rio Madeira e chegou a Porto Velho (Estado do Amazonas). Em 1909, o tenente coronel Candido Mariano da Silva Rondon, que atuava como chefe da comissão e construção da linha telegráfica de Mato Grosso-Amazonas, liderou uma expedição de 42 homens por regiões amazônicas. Em determinado ponto, ergueu um acampamento, visando realizar estudos sobre o ecossistema e também sobre o comportamento dos povos indígenas. Naquela região começava a ser desenhado o esboço que viria a ser a cidade de Vilhena, no Estado de Rondônia. O trabalho de Rondon seria completado alguns meses mais tarde, com o estabelecimento de uma estação telegráfica, nas margens do rio Piraculino. A região da atual cidade de Vilhena distancia-se cerca de cinco quilômetros desse rio. Tal região, porém, já havia sido desbravada cerca de 200 anos antes, quando bandeirantes como Antonio Pires e Paz de Barro, denominaram a área como Chapadão dos Parecis. Concluída a obra da estação telegráfica, Rondon homenageou o antigo engenheiro chefe da Organização da Carta Telegráfica da Republica, Ilvaro Coutinho de Melo Vilhena, que havia falecido ha pouco tempo. A estação, desse modo, foi batizada de Vilhena. Em 1910 a estação começou efetivamente a funcionar e pessoas começaram a ser atraídas para a região.

Em 1938, o posto telegráfico de Vilhena tinha como habitantes apenas duas famílias. Abandonadas pela administração de linha telegráfica havia 8 anos, viviam da criação de bodes e cabras. Esse é o testemunho de Claude Lévi-Strauss, que relatou sua passagem pela região em seu livro Tristes Trópicos.

Durante quase 50 anos, foi o Posto Telegráfico da passagem do homem civilizado por esta região e, somente a passar do final da década de 50, a sua presença tornou-se mais efetiva. No ano de 1959, o Presidente Juscelino Kubitscheck iniciou a BR-29 (Brasília/Acre), atual BR-364, que integrava a região Norte com as demais Regiões do País. Vilhena é à entrada da Amazônia Ocidental, o que permite receber a denominação “Portal da Amazônia Ocidental” e teve seu povoamento caracterizado por vários fatores:

· Fluxo migratório das regiões mais populosas do País (sudeste/sul), a procura de novas áreas para melhoria do desenvolvimento econômico. · A existência de um clima saudável, próprio da Região do Planalto; · A riquezas das matas locais (muita madeira, hoje quase esgotada); e · A construção da verdadeira rodovia de interligação (Brasília/Acre) BR-364, pelo Presidente Juscelino Kubitscheck.

No ano de 1964, ocorreu através do IBRA (Instituto Brasileiro de Reforma Agrária), e depois do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), a distribuição de terras da União aos colonos, dispostos a adquiri-los e se fixarem na Região. Este fator atraiu migrantes de todos os quadrantes do País. Nesta ocasião, que chegavam as primeiras cabeças de gado (80 rezes), instalavam-se aqui: o primeiro Posto de Gasolina; o primeiro Hotel e Restaurante; tudo de propriedade do pioneiro Ferreira Queiroz. Após a revolução de 1964, chega o 5º BEC (Quinto Batalhão de Engenharia e Construção), para a conservação da estrada, tendo a sua frente o Comandante Todeschini, que residia em Vilhena. Construiu-se a primeira Igreja Católica. E Vilhena começa a se consolidar com a construção da atual rodovia BR 364. No inicio dos anos 60, o presidente Juscelino Kubitschek visitou a região para inaugurar a rodovia Brasília -Acre e vistoriar as obras da BR 364. Para tanto, uma pista de pouso teve de ser construída de forma urgente para receber o comitiva presidencial. Com os trabalhos sendo efetuados em ritmo de urgência, um numero significativo de trabalhadores foi atraído para a região. A pista foi rapidamente construída e ela passou a ser uma referencia para as operações do Correio Aéreo Nacional e para empresas como a Vasp e a Cruzeiro do Sul, que tinham dificuldades de implementar suas rotas amazônicas. Outro impulso vindo na esteira da construção da pista foi a instalação de um destacamento da Força Aérea Brasileira na região e um pequeno hospital militar.

A produção cafeeira na região começa a tomar impulso antes mesmo da criação do município. Em 1964, o governo federal incentiva um programa de colonização da região Amazônica. Assim, o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária iniciam a distribuição de terras federais a colonos, sendo que a extração e o beneficiamento de madeira rapidamente ganham impulso. Em menor grau, atividades agrícolas – como o café e o cacau -, além da pecuária, também passam a ser desenvolvidas.

Desse modo, muitos trabalhadores que vieram construir a pista e a rodovia fixaram-se na região e um outro grande número de pessoas foi estimulado a buscar uma melhor sorte na nova cidade que se formava. A energia elétrica, na época era por meio de geradores próprios e o fornecimento de água era feito por caminhões, com tambores abastecidos nas águas dos Igarapés. Próximo ao local, instalou-se, em 1966, a primeira serraria ( Berneck), e iniciou-se as obras da EMBRATEL. Já, em 1968, instalaram-se a Delegacia de Polícia, a CAERD (Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia) e a CERON (Centrais Elétricas de Rondônia).

Em 01.04.69, Vilhena passa a Distrito de Porto Velho pelo Decreto nº 565, ficando criado o Cartório de Registro Civil e o Juizado de Paz, ocasião que Vilhena possuía 160 casas.e a partir daí não parou de crescer. Novas indústrias passaram a ver a localidade com potencial de crescimento e a região começou a figurar como um pólo de desenvolvimento industrial e comercial do Estado. Em 04 de outubro de 1973, o INCRA criou o PIC Paulo de Assis Ribeiro em áreas da Gleba Guaporé, a cem quilômetros da vila de Vilhena, na mesma distância da rodovia BR-364, com sede na localidade de Colorado d’Oeste Em 1973, o distrito de Vilhena teve seu primeiro Administrador, Sr. Gilberto Barbosa de Lima (20/03/73 a 21/06/77), Fiscal do IBBD a disposição do Distrito. Na ocasião, esta localidade já contava com algumas Avenidas: Marechal Rondon, Major Amarante e Capitão Castro. Sua população era de 800 habitantes. Devido à existência de clima agradável, presença de matéria vegetal na região e à localização estratégica, em Vilhena instalaram-se várias serrarias e o apogeu da madeira deu-se no ano de 1974.

A produção integral em Vilhena é de café conillon. Na região existem pesquisas sobre o desenvolvimento da cultura sendo realizadas pela Emater e pela Embrapa, sendo que esta última possui na cidade um campo experimental. Com a instalação do projeto Integrado de Colonização “Paulo de Assis Ribeiro” (1974), com núcleo de apoio em Colorado do Oeste, ocorre um impulso populacional em Vilhena. Neste mesmo ano, instalou-se a pioneira seção eleitoral (104) no Distrito de Vilhena.

Política

Em 11 de outubro de 1977, o Presidente da República, Ernesto Geisel sancionou a Lei nº 6.448, criando o Município de Vilhena. E o governador de Rondônia, Humberto da Silva Guedes, nomeou e empossou o primeiro prefeito, Sr. Renato Coutinho dos Santos, no dia 03/03/80. A Câmara Municipal de Vereadores de Vilhena foi criada em 1979 e pelo Decreto-Lei nº 07 de 1982, foi restabelecida. Entre 1980 e 1983, Vilhena teve mais três gestões de Prefeitos nomeados:

  • Bonifácio Almodóvar (04/04/80 à 15/05/80);
  • Arnaldo Lopes Martins (16/05/80 à 23/03/82);
  • Albino Afonso Wobeto (24/03/82 à 31/03/83).

Em 01 de fevereiro de 1983, foram empossados os vereadores da primeira Câmara Municipal (tendo como presidente Luiz Flávio Zamuner) e, também, o primeiro Prefeito Municipal, eleitos pelo voto popular.

Prefeitos Municipais:

  • Vitório Abrão (01/01/84 à _____);
  • Élcio Carlos Rossi(_____ à 31/12/88);
  • Lourivaldo Renato Ruttmann (01/01/1989 à 31/12/1992);
  • Ademar Alfredo Suckel (01/01/1993 à 31/12/1996);
  • Melkisedek Donadon (01/01/1997 à 03/04/1998);
  • Heitor Tinti Batista (03/04/1998 à 31/12/2000);
  • Melkisedek Donadon (01/01/2001 à 31/12/2004);
  • Marlon Donadon (01/01/2005 à 31/12/2008); e
  • José (Zé) Rover (01/01/2009 – Atualmente)

Subdivisões

Distritos
  • Nova Conquista
  • São Lourenço
  • Perobal
  • Cascalheira
  • Vista Alegre
  • Santa Mônica

Geografia

Vilhena está localizado na porção sul-leste do estado, na microrregião de Vilhena e na mesorregião do Leste Rondoniense, numa área de baixo planalto, com uma pequena inclinação em direção aos cursos d’água.

Localiza-se a uma latitude 12º44’26” sul e a uma longitude 60º08’45” oeste, estando a uma altitude de 612 metros. Possui uma área de 11.519 km² representando 4,8% do estado, seu território tem como limite as cidades de: Espigão d’Oeste ao noroeste, Chupinguaia, Pimenta Bueno ao oeste e Colorado do Oeste ao sul.

O tipo de clima é o equatorial, quente e úmido, com friagens no meio do ano que chegam a 10°C. O período chuvoso vai de setembro a maio. A temperatura média anual é de aproximadamente 23°C. As precipitações pluviométricas anuais variam de 1.800 a 2.400 mm.

Solo e vegetação

O solo é classificado como foto-solo vermelho/amarelo, com areia distrofia.

Grande parte é coberta por densa floresta equatorial, caracterizada pela mata de terra firme com árvores enormes sendo abundantes as madeiras aproveitadas, como: mogno, cerejeiras, itaúba, ipê, cedro e outros.

Além das florestas, cerrados e os campos limpos também fazem parte da vegetação, com tipos de vegetais característicos: a lixeira, a mangabeira, o pequizeiro, o pau-serra, o barbatimãos, o cajueiro, entre outros, para os cerrados; e plantas ásperas e duras, gramíneas e outras espécies, para os campos limpos.

Hidrografia

A Chapada dos Parecis, em Vilhena, constitui-se em um dos mais importantes centros dispersores de água do estado, nascendo os rios Iquê, Roosevelt (afluente do rio Aripuanã), Barão do Melgaço, Pimenta Bueno – Apediá, Vermelho, Ávila, Cabixi, Piracolino e Pires de Sá.

Cachoeiras
  • Salto Paraíso – Rio Iquê
  • Cachoeira Noite de Abril – Rio Tenente Marques
  • Cachoeira Uapuru – Rio Tenente Marques
  • Cachoeira Aprigio – Rio Tenente Marques
  • Cachoeira Quebra Cabo – Rio Roosevelt
  • Cachoeira Simplício – Rio Roosevelt
  • Cachoeira Centelhos – Rio Roosevelt
  • Cachoeira Pedro Cai – Rio Roosevelt
  • Cachoeira Quinze de Novembro – Rio Pimenta Bueno
  • Cachoeira do Rio Ávila – Rio Ávila (Balneário Vale do Ávila)

Economia

As principais atividades econômicas são a agricultura, pecuária, comércio e prestação de serviços. Além disso, há oito agências bancárias que prestam serviço ao comércio e a população vilhenense.

Setor primário

Agricultura

Produção Agrícola[6]
Produto Quantidade (t)
Arroz 23.100
Café 11
Feijão 216
Milho 41.600
Soja 121.600

As plantações de soja invadiram o cerrado vilhenense.

Possui vastos campos de produção, principalmente na área agrícola, e também grandes canteiros de horticultura e produtos de viveiro, cultivo de hortaliças, legumes e especiarias hortícolas.

Embora muitas famílias e pessoas tenham deixado a zona rural, a agricultura ainda é um ponto fundamental no município.

A produção agrícola é bem diversificada, com plantações de milho, feijão, soja, arroz, trigo, dentre outros. Dentre estes produtos, destacam-se o arroz, o milho e a soja, que são comercializados pelos grandes e médios produtores locais, diretamente com as empresas do Centro-Sul do país. O município, atualmente é o maior produtor de soja e milho de Rondônia, com uma produção de 121.600 e 41.600 toneladas, respectivamente, e é também o segundo maior produtor de arroz do estado, superado apenas por Cabixi[7].

A central de armazenamento da CIBRAZEM (Companhia Brasileira de Armazenamento), conta com dois depósitos, sendo um com capacidade de 4.000 toneladas e outro com 10.000 toneladas.

Os órgãos ligados à agricultura na cidade são a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisas Agrícolas) e a EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) que dão auxílio aos agricultures.

Dentre os órgãos financiadores da produção agropecuária, o principal é o Banco da Amazônia, administrador do FNO – Fundo Constitucional do Norte com juros subsidiado pelo Governo Federal. O Banco da Amazônia é responsável por mais de 90% dos financiamentos realizados no setor Agropecuário Vilhenense

Pecuária

Predomina no setor primário grandes e médios proprietários, que priorizam a crição de gado bovino de corte. Os pequenos proprietários vêm investindo em melhorias em seus rebanhos.

Em 2005, o rebanho bovino teve uma contagem de 116.426 cabeças[8]. No entanto, esse rebanho já chegou a ser de aproximadamente 900 mil em 1991, porém, as pastagens aos poucos foram subistituidas por plantações, principalmente para o cultivo da soja, fazendo com que a criação bovina deixe de ser a principal fonte de economia agropecuária.

Setor secundário

Indústrias (2000)
Tipo de indústria Porcentagem
Madeireira 46%
Mobiliária 16%
Construção 12%
Metalúrgica 9%
Outras 17%

O parque industrial vêm se ampliando. Devido a escassez da madeira, o município procura outras alternativas para conter o desemprego, e uma delas foram as hidrelétricas, porém, mesmo com a baixa quantidade de madeira no mercado, a ativide ainda é significativa no setor industrial.

As indústrias de madeira se desenvolvem tanto no setor de exploração como no de construção, e acabam atraindo indústrias de móveis, que tem interesse pela madeira extraída, como o mogno e cerejeira.

Incentivos Tributários

Há incentivos para empresas que estão interessadas na implantação, ampliação, modernização ou então relocalização de suas unidades produtivas, como algumas vantagens nos seguintes tributos:

  • ISS – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza;
  • Taxas de Alvará de Localização e Funcionamento;
  • IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano;
  • Taxa de Contribuição de Melhorias;
  • Outros impostos ou taxas que eventualmente venham a ser criados.
Vigência

O prazo de vigência dos referidos incentivos será de 10 anos, podendo ser renovados por mais 10 anos, desde que seja requerido pelo beneficiário e aprovado pelo conselho.

Apoio Técnico

Prestação de apoio técnico na elaboração de estudos e projetos de caráter geral bem como a participação preferencial nas linhas de financiamento e na execução de obras e serviços e demais benefícios priorizáveis pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento, através do Fundo Municipal de Desenvolvimento.

Concessão de Áreas

Concessão de áreas com infra-estrutura que inclui a disponibilidade de energia elétrica, água, rede telefônica, abertura de ruas, serviços de topografia, demarcação e obras e serviços complementares, à indústrias interessadas em se instalarem na cidade.

Setor terciário

A Cidade foi contemplada pela EMBRATUR, por quatro anos consecutivos com o Selo de Potencialidade Turística. Suas belezas naturais, com espetaculares cachoeiras e pelo fato de possuir uma infra-estrutura para recepção de turistas (hotéis, restaurantes, aeroporto, rodoviária e comércio) a cidade recebe muitos turistas do Brasil e de outras partes do mundo.

Demografia

Reservas Indígenas
  • Parque Aripuanã
  • Parque Tubarões
  • Posto Roosevelt

Infra-estrutura

Saúde

As condições físicas e sanitárias da rede de saúde são regulares, sendo comum o atendimento de doentes vindos de outros locais do cone sul do estado e cidades próximas do estado do Mato Grosso.

A situação da saúde do município é muito delicada, devido ao grande número de atendimentos realizados pela rede física, mantida exclusivamente pela prefeitura de Vilhena.

A rede de saúde pública é formada pelo Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira (fundação SESP), Centro de Atendimento Emergencial Neo-Natal, vários postos e centros de saúde, dentre outros.

No entanto, a modernização do atendimento e a ampliação da rede física na área de saúde, têm sido o principal motivo para a procura da população de outros municípios, causando grandes problemas devido ao excesso de paciêntes, pois o sistema de saúde público não consegue dar conta da demanda.

Educação

A rede pública teve investimentos na educação, como a criação de escolas, reformas, ampliações, contratações e investimentos na capacitação dos profissionais de educação para melhorar a qualidade de ensino. Vilhena possui o centro de reabilitação “Ensina-me a Viver”, para crianças de jovens com dificuldades especiais.

Ensino básico, fundamental e médio

Dentre as escolas municipais, estaduais e particulares, destacam-se:

  • Escola Estadual Álvares de Azevedo – pública (ensino fundamental e médio) (já ganhou prêmio no exterior – Prêmio NACIONAL DE REFERÊNCIA EM GESTÃO ESCOLAR)
  • Escola Estadual Marechal Rondon – pública (ensino fundamental e médio) (prêmios nacionais: PROFESSOR NOTA 10 e CIÊNCIAS NO ENSINO MÉDIO);
  • Insolina Ruttmann / SESI – particular (ensino fundamental e médio);
  • Centro de Educação Integrada – ANGLO – particular (educação infantil, ensino fundamental e médio);
  • Cooperativa Educacional de Vilhena (COOPEVI-COC) – particular (ensino infantil, fundamental e médio);
  • Escola Estadual Machado de Assis – pública (ensino fundamental e médio);
  • Escola Estadual Zilda da Frota Uchôa – pública (ensino fundamental e médio);
  • Escola Estadual Maria Arlete Toledo – pública (ensino fundamental e médio);
  • Escola Municipal Castelo Branco – pública (ensino fundamental);
  • Escola Municipal Angelo Mariano Donadon – pública (“ensino fundamental”);
  • Colégio Santa Lúcia Filippini – particular (Ensino infantil, fundamental e médio).
Ensino superior

Vilhena possui três faculdades:

  • Associação Vilhenense de Educação e Cultura (AVEC) – particular;
  • Instituto de Ensino Superior da Amazônia (IESA) – particular;
  • Universidade Federal de Rondônia (UNIR) – pública.

Transporte

Aeroporto

Vasp em Vilhena em 1989

O Aeroporto Brigadeiro Camarão (BVH/SBVH) Basicamente a Navegação Aérea é de controle total da INFRAERO (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) com cerca de vinte profissionais de apoio a Navegação Aérea tais como: Operadores de Estações Aeronáutica, Técnicos em Informações Aeronáuticas Observadores Meteorológicos, Profissionais de Serviçoes Aeroportuários e Profissionais de Engenharia e Manutenção (Área técnica especializada). Seu terminal em si é administrado pelo município. Possui pistas de dimensões internacionais com 2.600 metros de comprimento por 30 metros de largura (cabeceiras 03 e 21), possui auxílios de Navegação Aérea em pleno funcionamento tais como: VOR, DME, NDB, balizamento de pista, estação de comunicação VHF Frq. 125,90 Mhz, Estação Meteorológica de Superfície Automática, Estação Meteorológica de Altitude. Isso faz de Vilhena um ponto estratégico de partida e chegada para vários municípios. Atendida por vôos diários civis e militares, a cidade possui um dos poucos aeroportos do Estado, com capacidade para receber aeronaves de grande porte e comerciais. Vilhena já foi servida pela Vasp em 1987, depois veio a TAM e diversas outras companhias de menor porte. Hoje, o transporte aéreo do município é realizado pela empresa TRIP Linhas Aéreas. O aeroporto Também possui um DTCEA-VH (Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Vilhena) do comando da Aeronáutica, CINDACTA IV, subordinado ao Ministério da Defesa.

Rodovias

O município tem como acesso as rodovias BR-174, ainda não pavimentada, e BR-364, que corta o estado sentido sul-norte, ligando Mato Grosso à capital Porto Velho.

As principais empresas de transportes rodoviários intermunicipais e interestaduais que ligam a cidade a outras regiões do país são: EUCATUR e Andorinha.

Comunicação

Na área de comunicação o serviço de telefonia é realizado através da Brasil Telecom, com ligações direta a todas as cidades do país.

Cultura

Visitas urbanas
  • Museu Marechal Rondon; onde se encontra o primeiro posto telegráfico da região (se encontra abandonado)
  • Zoológico Municipal (foi desativado)

Cultura

A população é composta por brancos, mestiçoes e alguns índios. Os migrantes que se instalaram no município trouxeram uma diversidade cultural grande, contribuindo para o desenvolvimento comercial, industrial, e outros.

A prefeitura promove cultura por órgãos culturais como a Academia Vilhenense de Escritores, Centro de Tradições Gaúchas, Fundação Cultura de Vilhena, Associação de Músicos de Vilhena e o Museu Marechal Rondon (atualmente abandonado). A Academia Vilhenense de Letras, fundada em dezembro de 2002, é fruto da vontade e perserverança do poeta Áttila Ybañez. As tentativas de implantar uma academia de letras na cidade de Vilhena, ao Sul de Rondônia, ocorreram desde a última década do século XX. O poeta via seu projeto diluir-se nas dificuldades e, principalmente no desinteresse da comunidade literária. E tentava outra vez. E mais outra. Finalmente, com mais 12 convidados, surgiu a Academia Vilhenense de Letras.

Esportes

Vilhena possui o clube de futebol profissional Vilhena Esporte Clube – VEC, fundado no dia 3 de junho de 1991. Este disputa o Campeonato Rondoniense de Futebol desde 1992, sendo Campeão no ano de 2005 e 2009 e Vice-Campeão em 2006 e 2008.

O Estádio Portal da Amazônia é o único estádio do município, onde o Vilhena Esporte Clube realiza seus treinos e as partidas de competição.

Existem também a Associação Vilhenense de Voleibol – AVV e a Associação Vilhenense de Basquetebol – AVB, as duas têm grande representação no esporte amador estadual.

  • Sociedade Esportiva Industrial
  • Sociedade Esportiva Comercial
  • Clube da Associação dos Servidores Municipais – ASMUV
  • Clube da Associação Atlética Banco do Brasil
  • Clube da Associação Atlética do Banco HSBC
  • Clube da Associação da Polcia Civil de Vilhena – ASPOCIVI
  • Clube da Associação dos Servidores da CERON
  • Clube da Polícia Militar
  • Clube dos Funcionários da EMBRATEL
  • Estádio Municipal com Ginásio Poliesportivo
  • Clube dos Estados

  1. ? 1,0 1,1 Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. ? Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 16 de agosto de 2009.
  3. ? Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  4. ? 4,0 4,1 Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2007). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. ? IBGE, Censo 2008.
  6. ? IBGE, Produção Agrícola Municipal em 2005.
  7. ? IBGE, Produção Agrícola Municipal em 2005.
  8. ? IBGE, Pesquisa Pecuária Municipal em 2005.