Porteirinha foi na década de 70 e 80 uma grande produtora de algodão, sendo conhecida no periodo como a capital mineira do algodão. A estrutura econômica e a economia política se valiam deste arranjo produtivo para estabelecer a base de uma organização sócio-cultural que permanece até os dias de hoje. Vários empresarios fizeram fortuna nessa época pois recebiam dos produtores o algodão e o beneficiavam, negociando-o por um valor muito superior, e desta estrutura econômica surgiram as orientações da organização política que dominaram o cenário regional por mais de 30 anos. Na segunda metade dos anos 80 a praga do bicudo aliada a competição agrícola, a queda do preço desta commodite no mercado regional e a falta de incentivos adversos a modernização da produção, mudaram o cenário do município, que entrou em crise economicamente, e hoje não tem nem uma cultura agricola majoritária.A economia migrou para pecuária e monoculturas. O município, que perdeu alguns distritos importantes como Nova Porteirinha,Serranopolis e Pai Pedro hoje vive uma realidade comum à maioria dos municípios norte mineiros, que necessitam de investimentos e subsídios para expandir o seu crescimento.O turismo parece ser uma saída, considerando que a região possui um grande potencial com a sua paisagem marcada pela Serra Geral onde se concentram cachoeiras, além de uma organização cultural regional forte e singular. No mês de julho acontece a festa de no distrito de Serra Branca, com quase cento e cinquenta anos de história. Outro evento importante é a Festa de Santos Reis que ocorre em 6 de janeiro com uma grande procissão.