Juiz de Fora

Dicas incríveis da Cidade

Sobre a Cidade:

Juiz de Fora é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, situado na Zona da Mata Mineira, sendo o quarto maior município do estado, o segundo do interior de Minas, em população, superado apenas por Belo Horizonte, Uberlândia e Contagem, com uma população estimada pelo IBGE para 2009 de 526.706 habitantes. [2] É a 35ª maior cidade do Brasil (segundo o IBGE).

Informações Gerais

Atualmente um dos principais pólos industriais, culturais e de serviços de Minas Gerais, chegou a ser chamada de Manchester Mineira à época em que seu pioneirismo na industrialização a fez o município mais importante do estado e, juntamente com São Paulo, uma das cidades mais industrializadas da América Latina.[carece de fontes?] Com a grande crise econômica de 1929, a economia dos municípios mineiros ligados à cafeicultura sofreu grande abalo e Juiz de Fora só conheceu novo período de desenvolvimento a partir da década de 1960.

Sua área de influência estende-se por toda a Zona da Mata, uma pequena parte do Sul de Minas e também do Centro Fluminense.

História

Origens

As origens de Juiz de Fora remontam a época do Ciclo do Ouro, portanto confundem-se com a história de Minas Gerais. A Zona da Mata, então habitada pelos índios puris e coroados, foi desbravada com a abertura do Caminho Novo, estrada construída em 1707 para o transporte do ouro da região de Vila Rica (Ouro Preto) até o porto do Rio de Janeiro. Diversos povoados surgiram às margens do Caminho Novo estimulados pelo movimento das tropas que ali transitavam, entre eles, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna povoado por volta de 1713.

Em 1850, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna foi elevado à categoria de vila, emancipando-se de Barbacena (Minas Gerais) e formando um município. A elevação à categoria de cidade ocorreu quinze anos depois, quando foi adotada a denominação de Juiz de Fora. Este curioso nome gera muitas dúvidas quanto à sua origem. O juiz de fora era um magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito. A versão mais aceita pela historiografia admite que um desses magistrados hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado. A identidade exata e a atuação desse personagem na história local ainda são polêmicas.

Um personagem de grande importância no município foi o engenheiro alemão Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld (Henrique Guilherme Fernando Halfeld), que empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio local e ao parque situado no centro da cidade, no cruzamento da mesma rua Halfeld e a Avenida Barão do Rio Branco, entre o prédio da Prefeitura Municipal, a Câmara dos Vereadores e o Fórum da Comarca. Halfeld, após realizar uma série de obras a serviço do Estado Imperial Brasileiro, acaba por fixar residência na cidade, envolve-se na vida política, constrói a Estrada do Paraibuna e promove diversas atividades no município, sendo considerado um de seus fundadores.

Mas contar a história de um município é mais que citar seus personagens ilustres e seus feitos. Fazemos referência à população pobre e livre que vivia na cidade, responsável pelo pequeno comércio, produção de gêneros e utensílios de primeira necessidade e aos escravos, que constituíam, na década de 1860, quase 60% da população total.

Pioneirismo e imigração

A partir de 1850, Juiz de Fora passa a vivenciar um processo de grande desenvolvimento econômico proporcionado pela agricultura cafeeira que se expandia pela Zona da Mata mineira. Por iniciativa de Mariano Procópio Ferreira Lage, inicia-se a construção da primeira via de transporte rodoviário do Brasil: a Estrada União e Indústria, com 144 km de Petrópolis a Juiz de Fora, com o objetivo de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas e facilitar o transporte do café.

Mariano Procópio Ferreira Lage contrata então 1.193 imigrantes alemães para a construção da estrada e cria um núcleo colonial que, com a finalização das obras da União e Indústria, volta-se para a produção de gêneros agrícolas e dá origem à Colônia D. Pedro II, hoje atual bairro São Pedro. Os colonos fixaram-se também na Vila São Vicente (atual Borboleta) e na Rua Mariano Procópio. Os imigrantes que chegaram a Juiz de Fora vieram em busca de uma melhor condição de vida e, após o fim da construção da estrada, se dedicaram às profissões que praticavam na Alemanha. Os alemães que vieram para Juiz de Fora em 1858 foram os primeiros protestantes a chegar em Minas Gerais.

Entre algumas das realizações culturais da imigração alemã está a vinda das freiras da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Elas vieram para o município em 1900 e fundaram o Colégio Santa Catarina, a fim de instruir as crianças da Colônia Alemã.

Assim, o município foi sede do primeiro curtume industrial do país, a primeira cervejaria, a primeira estação telefônica, o primeiro grupo escolar e o primeiro transporte público de Minas Gerais, além da primeira escola de ensino superior de comércio do país, a Academia de Comércio. O comércio também progredia, podendo contar no ano de 1870 mais de 170 estabelecimentos comerciais e de serviços.

Vista panorâmica de Juiz de Fora, cerca de 1907

No século XIX, Juiz de Fora tornou-se um dinâmico centro econômico, político, social e cultural. Aos poucos, suas funções se ampliam, ganhando ares de município moderno, ponto de confluência da população circunvizinha. Ganha um plano de demarcação e nivelamento de ruas, telégrafo, imprensa, banco, bondes. Em 1889, foi inaugurada no município a primeira usina hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos, importante marco do setor elétrico do país e grande impulsionadora da indústria na cidade.

Vista panorâmica da cidade (1893).
Ao fundo, a Companhia Têxtil Bernado Mascarenhas e à direita, em primeiro plano, a antiga cadeia, atual Escola Normal.

Transportes

O transporte em Juiz de Fora era administrado pela Agência de Gestão do Transporte e Trânsito GETTRAN agora o órgão se chama SETTRA (Secretaria de Transportes e Trânsito).[5] Confira alguns meios:

Ônibus urbanos

Juiz de Fora é atendida por oito empresas de transporte coletivo, cada uma abrange uma área específica da cidade. São transportados cerca de oito milhões de passageiros por mês. Atualmente o valor da tarifa única custa R$ 1,70. E conta com 38 linhas com ônibus adaptado para cadeirantes

Ônibus interurbanos

Juiz de Fora é atendida por diversas empresas de ônibus interurbanos que a interligam com os principais centros do país como Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, entre outros. Há também ônibus semi-urbanos que ligam Juiz de Fora com as cidades próximas como Matias Barbosa, Santos Dumont, Simão Pereira, Chácara, Piau, Coronel Pacheco, entre outras.

Trem

Juiz de Fora é cortada em seu centro pela ferrovia MRS Logística, antiga SR-3 da RFFSA. Desde 1997 não há transporte ferroviário de passageiros.

Transporte aéreo

O Aeroporto de Juiz de Fora – Francisco Alvares de Assis (mais conhecido como Aeroporto da Serrinha) (IATA: JDF, ICAO: SBJF) serve o município mineiro de Juiz de Fora. Foi inaugurado em 1958. Em 2007, sua administração foi transferida da Infraero para a companhia Sinart, a mesma que administra a Rodoviária da cidade. O aeroporto fica a 7 km do Centro.[6].

Juiz de Fora é atendida por linhas aéreas que a conectam a São Paulo (Congonhas), Belo Horizonte (Pampulha), Rio de Janeiro (Santos Dumont), São João del-Rei, Ribeirão Preto, Ipatinga, Governador Valadares, Uberlândia, Londrina, Foz do Iguaçu, Porto Alegre, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Goiânia, Maringá, São José dos Campos, Sinop e Uberaba . Os vôos para São Paulo são operados pela companhia aérea Pantanal Linhas Aéreas e os demais pela empresa Trip Linhas Aéreas.

Industrialização

Os ganhos obtidos com o café, associados às facilidades de transporte, energia e mão-de-obra, acrescida com a chegada de centenas de imigrantes italianos, possibilitaram um intenso desenvolvimento industrial, e o município passa a ser denominada “A Manchester Mineira”. Os setores que mais se desenvolveram foram o da indústria têxtil e, em segundo lugar, o da produção de alimentos e bebidas.

Juiz de Fora, no fim do século XIX, possuía uma dinâmica vida cultural, representada pelos teatros, jornais, colégios e intensa atividade literária. A própria arquitetura reflete a prosperidade econômica e cultural, por meio do estilo eclético das construções, com diferentes manifestações do passado: o gótico, o grego e com a introdução, neste século, do Art Nouveau e Art Déco. Mais tarde, na década de 50 do nosso século, encontramos construções com concepções modernas, como as obras de Oscar Niemeyer e os painéis de Di Cavalcanti e Cândido Portinari.

Durante todo o século XX, Juiz de Fora destacou-se nos grandes momentos históricos do País. E, após viver um período de relativa decadência industrial a partir dos anos quarenta, passou a destacar-se pelo crescimento dos setores comercial, industrial e de prestação de serviços, o que a coloca como a terceira cidade de Minas Gerais e a capital da Zona da Mata Mineira.

Há alguns anos Juiz de Fora, aguarda conclusão e aprovação do Aeroporto Regional da Zona da Mata (SDZY, no código ICAO), visando um maior desenvolvimento no setor de cargas, exportação e até mesmo passageiros, devido a população da região que chega a quase 1 milhão de habitantes. O mesmo teve várias inagurações previstas, todavia, todas sem sucesso.

Vista parorâmica da cidade de Juiz de Fora.
Vista parorâmica da cidade de Juiz de Fora.

Educação superior

Localiza-se na cidade a Universidade Federal de Juiz de Fora, uma das melhores universidades do Brasil, segundo o Ministério da Educação. Fundada em 1960, conta hoje com mais de 10.000 alunos em diversas áreas de ensino.

A cidade também é atendida por outras instituições de ensino superiores tais como o Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF, Faculdade Católica), Faculdade Metodista Granbery (FMG), Universidade Estácio de Sá, Instituto Vianna Júnior, Faculdade DOCTUM, Faculdade Machado Sobrinho, Universidade Presidente Antônio Carlos, Faculdade do Sudeste Mineiro (FACSUM), Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) entre outras.

Geografia

Vista da cidade.

Juiz de Fora é o município mais extenso da Zona da Mata. Totalizando uma área de 1.436,8 km², é formado por 4 distritos: Juiz de Fora, Sarandira, Torreões e Rosário de Minas.

As terras do município encontram-se inseridas na Bacia do rio Paraíba do Sul. A cidade ergue-se às margens de um dos principais afluentes do Paraíba do Sul, o Rio Paraibuna, que corta o município no sentido norte-sul. Outros rios importantes que banham o município são os rios Cágado e do Peixe, afluentes do Paraibuna.

O clima de Juiz de Fora é do tipo tropical de altitude, caracterizado por duas estações bem definidas: uma seca e de menores temperaturas, que se estende de maio a setembro, e outra úmida e de temperaturas mais elevadas, de outubro a abril. A temperatura média anual é de 19,3°C, sendo a média das máximas em torno de 24°C e a das mínimas em torno de 15°C.

O município localiza-se nos contrafortes da Serra da Mantiqueira. O relevo é predominantemente montanhoso, apresentando formações típicas denominadas mar de morros. A altitude do município varia de 467 metros nos fundos de vale até 1.104 metros, estando o centro comercial da cidade a 678 metros de altitude.

A localização de Juiz de Fora é privilegiada, pela proximidade das principais metrópoles do Sudeste brasileiro. Por rodovia, a cidade dista 255 quilômetros da capital Belo Horizonte, 180 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro e 480 quilômetros da cidade de São Paulo.

Juiz de Fora é o município mais populoso da Zona da Mata. Possui alto grau de urbanização, residindo cerca de 99% da sua população na área urbana. As mulheres representam 52,4% da população, e os homens 47,6% [7].

Bairros

Ver artigo principal: Lista de bairros de Juiz de Fora

Economia

Juiz de Fora tem como principais setores econômicos a indústria e os serviços. O setor de serviços é responsável por 57,8% do PIB do município, enquanto a indústria gera 41,7% do PIB [8]. As principais atividades industriais do município são a fabricação de alimentos e bebidas, produtos têxteis, artigos de vestuário, produtos de metal, metalurgia, mobiliário, montagem de veículos e outros. A agropecuária tem uma participação reduzida no PIB do município, apenas 0,5%. Os principais produtos agrícolas são o milho e a cana-de-açúcar, e as principais criações são os galináceos, bovinos e suínos.[8] Juiz de Fora possui um PIB per capita de 10.489 reais[4] e uma das mais altas expectativas de vida do Brasil, destacando-se no ranking de desenvolvimento humano da Organização das Nações Unidas (ONU). Estrategicamente localizada entre os maiores mercados consumidores do país, é dotada de toda a infra-estrutura exigida para modernos empreendimentos. A cidade conta com um Distrito Industrial em operação sob administração da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), centros de convenções e parque de exposições. O município é bem servido de estrutura de transportes. Liga-se às capitais de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro através da rodovia BR-040. A BR-267, que também corta o município, liga Juiz de Fora ao Sul de Minas e à BR-116. Complementam as ligações rodoviárias a MG-133 e a MG-353. Juiz de Fora também é servida pela Estrada de Ferro Central do Brasil, ligando-se por ferrovia às grandes capitais brasileiras. A cidade também possui um aeroporto com vôos diários para São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de ser a principal cidade a ser atendida pelo novo Aeroporto Regional da Zona da Mata.

Cultura

Juiz de Fora é um importante centro regional cultural. O município possui escolas de arte, escolas de música, corais, cinemas, teatros, espaços culturais, grupos folclóricos e de dança e diversas entidades culturais.

Dentre os museus da cidade, destacam-se o Museu Mariano Procópio e o Museu de Arte Murilo Mendes.

A vida cultural também é estimulada pela Universidade Federal de Juiz de Fora e diversas escolas de ensino fundamental, médio e superior, públicas e particulares, fazendo do município um destino comum para estudantes. O campus da UFJF tem concepção arquitetônica que retrata a época do governo militar, pois as áreas de medicina, direito e engenharia, entre outras, têm suas sedes afastadas, para evitar a reunião de estudantes contra a ditadura.

Religião

A religião predominante na população do município é o catolicismo. Juiz de Fora é sede de uma arquidiocese e tem Santo Antônio como seu padroeiro. A cidade tem presença significativa de cristãos protestantes (metodistas, luteranos, presbiterianos e neopentecostais) e também espíritas.

Pontos turísticos

Vista aérea de Juiz de Fora, avenida Rio Branco – outubro de 2005

Conforme dados da Prefeitura de Juiz de Fora, o município conta com 43 museus e pontos turísticos[9]. Os principais são:

  • Museu Mariano Procópio: O primeiro museu de Minas Gerais e o terceiro do Brasil, traz um dos mais abrangentes acervos do período imperial brasileiro.
  • Rua Halfeld: a principal rua da cidade, com cafés, cinemas, galerias e lojas. Nela se localizam o painel “Cavalinhos”, de Portinari, no Edifício Clube Juiz de Fora, o Parque Halfeld, com coreto, parque infantil e árvores centenárias, a Câmara Municipal e o Cine-Theatro Central.
  • Morro do Imperador: Conhecido também como Morro do Cristo e Morro da Liberdade, o Morro do Imperador, a 923 m do nível do mar, é um dos pontos mais altos de Juiz de Fora. É assim denominado porque, em 1861, D. Pedro II o escalou para apreciar a vista da cidade.Nas comemorações da passagem do século, nele foi construída uma capela e, em 1906, um monumento ao Cristo Redentor, símbolo da vitória contra uma epidemia que assolou o município. Lá se encontra também uma torre helicoidal, primeira do tipo na América do Sul, que serviu à TV Industrial, emissora pioneira em geração de imagens no interior brasileiro.
  • Aeroclube de Juiz de Fora: Oferece vôos panorâmicos sobre a cidade e atividades aerodesportivas e ainda conta com dois clubes de paraquedismo (aguias de Ouro e Asas de Ouro), que oferecem cursos AFF,ASL e também saltos duplos. Toda a atividade de paraquedismo é realizada por um avião Cesnna 206 da empresa Cafe Toko.

Universidade Federal de Juiz de Fora – outubro de 2005

  • Campus da UFJF: Localizado na parte alta da cidade, a 5 km do centro, ocupa uma área de 1.325.811 m² cercada de verde, constituindo local propício ao lazer e à prática de caminhadas e passeios de bicicleta.
  • Igreja Melquita de São Jorge: Um belíssimo exemplar da arte moderna no Brasil, a Igreja projetada por Jorge Staico é referência em arquitetura por todo o Brasil, além de ser uma das poucas Igrejas Orientais no Brasil.
  • Outros museus: Museu do Crédito Real, Museu Ferroviário, Museu do Folclore, Museu de História Natural da Academia.

Ligações externas

Commons
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  1. ? 1,0 1,1 Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. ? 2,0 2,1 Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 15 de agosto de 2009.
  3. ? Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  4. ? 4,0 4,1 4,2 Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2007). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. ? Transporte e trânsito. GETRAN. Página visitada em 25 de maio de 2008.
  6. ? INFRAERO. Aeroporto de Juiz de Fora. Página visitada em 25 de maio de 2008.
  7. ? AMM
  8. ? 8,0 8,1 ALMG
  9. ? PJF