Itajubá

Dicas incríveis da Cidade

Sobre a Cidade:

Itajubá é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.É a quarta maior cidade do sul de Minas Gerais.

Trânsito

Com uma frota de veículos de 27.149 veículos e uma média de 1 veículo para cada 3,1 habitantes,itajubá sofre atualmente com excesso de veículos principalmente no horário de pico,quando algumas ruas e avenidas ficam com um trânsito muito carregado.

Evolução populacional

1991-77.014 hab. 1996-84.569 hab. 2000-89.135 hab. 2006-96.673 hab.

Geografia

Localizado às margens do rio Sapucaí, na Serra da Mantiqueira. Sua população estimada em 2008 é de 104.713 habitantes, ou seja, a 4ª maior cidade do Sul de Minas.

O município de Itajubá situa-se no sul de Minas Gerais. Faz divisa com os municípios de São José do Alegre, Maria da Fé, Wenceslau Brás, Piranguçu, Piranguinho e Delfim Moreira. Pertencente à bacia hidrográfica do rio Sapucaí, cuja nascente fica na cidade de Campos do Jordão. Encontra-se na latitude Sul – 22° 30′ 30″ e longitude Oeste – 45°27’20”.

Rodovias

A principal rodovia que corta o município é a BR-459 ligando Lorena a Poços de Caldas. Além desta rodovia, a MG-383 oferece acesso aos municípios de Piranguçu e Maria da Fé respectivamente. Finalmente a rodovia MG-350 liga o município de Itajubá e Delfim Moreira.

Demografia

A população estimada do município para 2009 é de 104.713 habitantes, com uma densidade populacional de 402,7 habitantes/km². O índice de desenvolvimento humano do município está estimado em 0,815, sendo um dos mais altos em Minas Gerais. O itajubense, se assemelha muito física e culturalmente aos habitantes dos interiores de Minas e São Paulo. Possui uma população predominantemente urbana, com 93% dos habitantes vivendo em sua região urbana e apenas 8% habitando a zona rural. Seus índices de crescimento vegetativo são baixos, ficando em torno de 1,3% ao ano. Possui uma das menores taxas de analfabetismo em todo país, e é uma das cidades com maior número de pesquisadores pós-graduados por número de habitantes. Há uma grande população estudantil, principalmente em cursos de graduação e pós graduação oferecidos pelas faculdades abrigadas na cidade. Durante o ano letivo, os centros acadêmicos promovem muitas festas, e atividades culturais.

Economia

A cidade de Itajubá é o um dos centros urbanos mais importantes da região, concentra e distribui bens e serviços para os municípios limítrofes. Dentre as instituições finaceiras que se encontram no município se destacam: Banco do Brasil; Banco Itaú; Banco HSBC; Banco Mercantil do Brasil; Banco Santander; Bradesco; Caixa Econômica Federal; Real ABM AMRO Bank e Unibanco.

Indústria

O município possui um dos maiores distritos industriais da região sul de Minas Gerais, com indústrias de grande e médio porte, em fase de crescimento, concentradas principalmente no setor de tecnologia, e gerando aproximadamente 2500 empregos. Dentre as principais indústrias do município podemos destacar: Alcoa EES do Brasil, indústria de Sistemas de distribuiçâo elétrica; Areva, fabricante de transformadores; BDK, fabricante de ferramentas; Borrachas Itajubá, indústria de borrachas; Cabelauto do Brasil, fabrica de autopeças; Compex, fabricante de produtos de informática; Datapool Eletrônica, indústria do setor de eletrônica e tecnologia; Endep do Brasil, fabricante de autopeças; FANIA, indústria de autopeças; Gima Máquinas, fabrica e Reforma Maquinas para fazer macarrão,Fabrica e Reforma Moldes para Massas Alimentícias,e peças para Industria alimenticias Helibras, única fabricante de helicópteros da América latina; Higident do Brasil, indútria de cosméticos; IMBEL, indústria estatal de armamento bélico; Intermec, fabricante de produtos de informática; Interway, fabricante de produtos de informática; Irmãos Ferrini, indústria alimentícia; Mahle, fabricante de autopeças; Mafita (atual FRIVASA), indústria frigorífica; Neurotec, indústria biomédica e tecnologia; Ômega, indústria de micromecânica; Plásticos Tubos, fabricante de tubos plásticos; Sisvôo, indústria de componentes eletrônicos; Stabilus, fabricante de autopeças; Teleflex do Brasil, fabrica de autopeças; Usimicrons, fábrica de ferramentas; Alpha Digi, Fabricante de equipamentos de segurança; Intermec, fabricante de produtos de automação; Interway, distribuidor de produtos de automação; Orteng Blt (transformadores); Stabilus (indústria de complementos automotivos), Usinagem Moabe (Usinagem industrial); JPV Industrializações (usinagem); Tecard(Administradora de cartão de credito); TCI Microestance(Desenvolvimento de Software, tecnologia); Minas Tubo, entre outras.

Agropecuária

O principal produto agrícola do município é a banana. Destacam-se também o cultivo do milho, a pecuária bovina e suína, e em menor escala a cafeicultura.

Comércio

O comércio varejista do município é bem diversificado contando, atualmente, com mais de 400 estabelecimentos comerciais registrados na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Itajubá. No ramo de farmácias podemos encontrar grandes drogarias oferecendo facilidades na aquisição de medicamentos como o sistema Farmácia Popular disponível nas farmácias.A cidade possui atualmente um shopping(Vila Nova shopping),que possui menos de 20 lojas atualmente,pequeno estacionamento,área de facil acesso,2 andares,elevador.O Vila Nova shopping está atualmente em fase de expansão.A principal rua de comércio da cidade é a avenida Coronel Carneiro Junior,conhecida popularmente como Rua Nova.A cidade possui diversas lojas, como:Casas Bahia, Le Postiche, Ponto Frio, Lojas Colombo, Lg, Magazine Luiza, Claro, Tim, Vivo, Oi, Edmil, Lojão das Fábricas, Loja do Ari, Quiosque da Brahma, Lojas Cem, Casa Charles e Tony Sport Wear, Agrovale e recentemente abriram 3 grandes choperias,quiosque copp brahma,copacabana chopp,e buteko chopp brahma.

Crescimento

Itajubá,foi eleita pela revista Veja,a segunda cidade que mais cresceu de acordo com o PIB(Produto Interno Bruto),perdendo apenas para a cidade de Florianópolis.Itajubá também foi eleita pela revista veja,a melhor cidade para se viver em todo o estado de minas gerais.É atualmente uma das cidades que mais crescem no sul de minas.

Educação e ciência

A cidade possui uma forte vocação na área de educacional, contanto com excelentes escolas de primeiro e segundo graus, e instituições universitárias de fama nacional.

Ensino fundamental

Conta atualmente com dezessete escolas particulares, treze estaduais, 25 municipais e quatro de ensino técnico-profissionalizante. Está presente, também o CESEC (Centro de Estudos Supletivos de Educação Continuada “Padre Mário Penock”).Também estão presentes escolas mantidas pelo SESI, SENAI, SENAC e Fundação Bradesco. Possui uma das menores taxas de analfabetismo em todo país, e devido ao grande número de pesquisadores pós-graduados, encontra-se entre os expoentes da pesquisa científica brasileira e mundial. Um exemplo disto é o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), cuja sede encontra-se em Itajubá.

Ensino universitário

Itajubá é também reconhecida nacionalmente por ter um dos melhores sistemas de ensino universitário do país. Possui seis estabelecimentos de ensino superior: Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Faculdade de Medicina de Itajubá (FMIt),( Escola de Enfermagem Wenceslau Bráz) (EEWB), Centro Universitário de Itajubá (UNIVERSITAS), Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Sul de Minas (FACESM) e Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) e Faculdade de tecnolgía internacional Uninter.

Cultura

Itajubá é vocacionada para todos os segmentos da cultura e das artes, promovendo festivais e exposições nas artes plásticas, cênicas, musicais, literárias e artesanato.

Itajubá também é reconhecida pela velha tradição no culto ao folclore do Saci. O personagem, eternizado pelo escritor Monteiro Lobato, alimenta o imaginário da população local, principalmente os que moram na zona rural. O negrinho de uma perna só, com sua indefectível carapuça vermelha, estaria fazendo traquinagens em Itajubá. E o Saci Pererê já tem seu dia instituido em Itajubá: o dia 2 de outubro é o Dia do Folclore do Saci.

Itajubá possui duas Rádios AM (Rádio Universitária e Rádio Itajubá), quatro Rádios FM (Rádio Jovem FM, Rádio Panorama, Rádio Max FM e Rádio Futura FM) e um Canal de TV local (Canal 20).

História

Fundação

Na noite de 17 de março de 1819 reuniu o vigário, na Matriz, todos os fiéis que os seguiriam. Na manhã do dia seguinte, após a missa, a caravana rumou para as bandas do Sapucaí. Eram os pioneiros da nova Matriz, que marchavam com a missão de fundar a nova Itajubá. No dia seguinte, rumando todos para o alto do cômoro, o Ibirita, segundo a denominação dos Puri-Coroados, o vigário se deslumbrou com o que viu. Não era preciso prosseguir a viagem. O local onde estavam lhe parecera excelente para a fundação do novo povoado e a sede da freguesia. Ali em meio a clareira aberta pelos desbravadores, foi construído um altar e o cruzeiro onde Padre Lourenço celebrou a primeira missa. Foi nesse altar erguido exatamente onde hoje se encontra a matriz da paróquia de Nossa Senhora da Soledade, que nasceu, em 19 de março de 1819, a atual cidade de Itajubá. Inicialmente esta sendo denominada povoado de Boa Vista.

Em 1848 o povoado passou a vila, com o nome de Boa Vista de Itajubá, e a partir daí foi criado o município. Em 1911, o município já se chamava simplesmente Itajubá. Antes mesmo da abolição da escravatura em 1888, todos os fazendeiros da região libertaram, de comum acordo, os escravos da região.

Aspectos históricos

ANCHIETA Couto de Magalhães e Moreira Pinto explicam que o vocábulo “Itajubá, significa pedra amarela”, isto é, ouro, ou então, “Itajubá” – madeira da localidade, de cor amarelo vivo; entretanto, tem­se como versão exata a dos historiadores Geraldino Campista e J. Armelim Bernardo Guimarães, que entendem que a palavra quer dizer: “cachoeira”, “cascata”, “rio das pedras”.

Itajubá foi o terceiro topônimo dado à localidade. De início denominou-se Boa Vista e depois, com a construção do primeiro templo, chamou-se Capela Nova.

Em fins do século XVII o Padre João de Faria, seu cunhado Antônio Gonçalves Viana e outros bandeirantes, sob o comando de Borba Gato, encontraram ricas zonas de garimpagem na legendária Mantiqueira, na área em que mais tarde se constituiria o Itajubá Velho, ou seja, o atual Município de Delfim Moreira. Em 1740, novos descobridores foram atingindo a localidade aí erguendo suas casas e, em 1752, uma igreja, cuja construção foi requerida pelo Capitão Manuel Corrêa da Fonseca, natural de Portugal. Em torno da igreja formou-se o arraial ao qual se chamou “Descoberto”, e que foi logo transformado em vila e denominado “Soledade de Itajubá”.

Ao tempo em que era vigário colado o padre Lourenço da Costa Moreira, o povoado já não se apresentava aos olhos dos garimpeiros como zona rica. Abandonado pelos descobridores que desceram o Sapucaí e instalaram-se cinco léguas abaixo, passou a ser conhecido como Itajubá Velho.

Em 19 de março de 1819, ocorria a fundação de Itajubá, então chamada Boa Vista, quando o padre Lourenço da Costa Moreira – que também abandonara Itajubá Velho – celebrou a primeira missa, numa capela tosca, coberta de sapé. A nova povoação da Boa Vista prosperou rapidamente, sempre atraindo os habitantes da antiga localidade. Concluído o templo, entendeu o povo de buscar em Soledade de Itajubá a tradicional imagem de Nossa Senhora da Soledade. A procissão, que partiu de Boa Vista, foi recebida hostilmente em Itajubá Velho, ficando o lugar da refrega conhecido pelo nome de “Encontro”. Os habitantes de Boa Vista de Itajubá obtiveram outra imagem de Nossa Senhora da Soledade e a entronizaram festivamente.

O Município tem seu nome ligado a alguns dos mais importantes fatos da nossa História, como a Inconfidência Mineira, a Guerra do Paraguai, a I e a II guerras mundiais e principalmente a Abolição, quando por um acordo entre si, os senhores do Município, antes da sanção do Decreto, concederam liberdade aos seus cativos, apoiando a ação dos que lutavam com essa finalidade. O acontecimento mereceu louvores nos meios abolicionistas e José do Patrocínio denominou Itajubá a “Cidade da Luz”.

Formação Administrativa e Judiciária EM 18 de setembro de 1753, o arraial denominado Soledade de Itajubá foi elevado à categoria de curato. Esse curato passou a .ser conhecido como Itajubá Velho, em conseqüência do surgimento de um novo núcleo populacional, perto de Boa Vista, ao qual todos passaram a chamar de Itajubá.

Formação administrativa

Em 14 de julho de 1832, Decreto imperial criou a freguesia de Boa Vista de Itajubá. Em virtude de sua franca prosperidade, seu território foi desmembrado do de Campanha, por força da Lei nº 355, de 27 de setembro de 1848, recebendo foros de vila e de cabeça do Município. A instalação ocorreu em 27 de junho de 1849.

Com o sancionamento da Lei provincial número 1.149, de 4 de outubro de 1862, a sede municipal foi elevada à categoria de cidade.

Refere-se à criação do distrito-sede a Lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1892.

Na Divisão Administrativa de 1911 e nos quadros da apuração do Recenseamento Geral de 1920 o Município se denominava simplesmente Itajubá e se dividia em 3 distritos: Itajubá, Soledade de Itajubá e Piranguçu. Essa composição distrital se manteve até 1938, quando, por força do Decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro, que fixou o quadro territorial do Estado para vigorar no qüinqüênio 1939-1943,

o Município de Itajubá perdeu o distrito de Delfim Moreira (ex-Soledade de Itajubá), incluído no Município de mesmo nome. Dessa forma Itajubá figurou apenas com o distrito-sede de Piranguçu.

De acordo com o quadro da divisão territorial judiciário-administrativa do Estado, fixado pelo Decreto-lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, para vigorar no qüinqüênio 1944-1948, compunha-se de 3 distritos; Itajubá, Bicas do Meio e Piranguçu.

Constituído dos distritos de Itajubá, Bicas do Meio, Lourenço Velho e Piranguçu nos quadros fixados pelas leis números 336, de 27 de dezembro de 1948 e 1.039, de 12 de dezembro de 1953, para vigorar nos períodos do 1949-1953, 1954-1958, respectivamente, assim permaneceu na Divisão Territorial de 1960.

Por força da Lei estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, os distritos de Piranguçu e Bicas do Meio foram desmembrados para a constituição dos municípios de Piranguçu e Wenceslau Braz, respectivamente. Em conseqüência, Itajubá passou a figurar com dois distritos: o da Sede e o de Lourenço Velho, situação que ainda permanece.

Itajubá é sede de Comarca da 3.ª entrância. Sua jurisdição se estende aos municípios de Delfim Moreira, Marmelópolis, Piranguçu e Wenceslau Braz.

Os Irmãos Petit

Três moradores de Itajubá desapareceram na época da Ditadura. Os Irmãos Lúcio Petit, Jaime Petit e Maria Lúcia Petit, cerraram fileiras na Guerrilha do Araguaia. O mais velho, Lúcio, saiu das fileiras do Movimento estudantil Universitário, tendo contribuído com o Centro de Cultura Popular da UNE (CPC da UNE) e presidido o D.A EFEI de então. Jaime foi líder estudantil em Itajubá, sendo presidente da União Itajubense de Estudantes Secundaristas (UMESI). Os três, integrantes do PC do B, desapareceram após confronto com as forças militares, junto com os diversos militantes desse movimento guerrilheiro. Maria lúcia teve seu corpo violado pelos militares, .Atualmente quem passar pela alameda que contorna a sede do D.A. EFEI, vai encontrar o Centro Cultural Jaime Petit, que leva esse nome sua homenagem. O nome dos três pode ser encontrado na lista de desaparecidos pelo Regime Militar Brasileiro, no livro Brasil Nunca Mais.

Artes

O minicípio é considerado a capital mineira do canto coral, fato estimulado pela prefeitura municipal que implantou em toda sua rede municipal de ensino o projeto “Um Canto em Cada Canto”, que institui um coral em cada escola municipal.Possui duas feiras de artesanato onde três associações de artesãos expõem seus trabalhos na praças Venceslau Brás e Getúlio Vargas aos finais de semana.

Relevo

Sua altitude varia de 845m na cota do rio Sapucaí a 1.915 metros na Pedra de Santa Rita. Apresenta um relevo predominantemente montanhoso, com cerca de uma superfície montanhosa de 78%, ondulada de 12% e plana de apenas 10%. O solo predominante é o latossolo vermelho escuro distrófico

Hidrografia

Itajubá pertence à bacia do Rio Sapucaí. Além deste, possui outros rios de importância como: Rio Lourenço Velho, Ribeirão Anhumas, Ribeirão Zé Pereira, Ribeirão Piranguçú e Ribeirão Água Preta.

Clima

Situado nos limites meridionais da zona intertropical, sob influência da elevada altitude da região, o clima de Itajubá é do tipo tropical e temperado, com oscilações bruscas de temperatura e predominância de ventos NE. Precipitação pluviométrica média é 1.409,5mm ao ano, chegando ao maior nível nos meses de dezembro e janeiro. A temperatura média anual é de 14°C, com máxima média anual de 21,3°C e mínima média anual de 8,1°C.

Flora e fauna

É formada por vestígios de mata atlântica com espécies como: jatobá, angico, jacaré, peroba, ipê, carqueja, sete-sangrias, sarsa parrilha, taiuá, ginseng do Brasil.

Possui áreas de floresta subcaducifólia latifoliada tropical e de floresta subcaducifólia subtropical de araucária. Encontramos as seguintes espécies nesta vegetação: amoreira, canela, canjerana, cedro, guatambu, jatobá, jequitibá, maçaranduba, óleo copaíba, peroba rosa, sassafrás.

Há uma grande variedade da fauna silvestre. Algumas espécies de aves encontradas na região são: bem-te-vi, fogo-apagou, juriti, maritaca, pica-pauzinho, risadinha, rolinha, sabiá-amarelo, sanhaço, tiê-preto e o tucano. Há cobras como: a falsa coral, cascavel, jararacuçu e urutu. Também encontram-se mamíferos como: cachorro do mato, capivara, cutia, gambá, jaguatirica, lebre, lontra, macaco prego, morcego frutífero, ouriço, paca, rato-do-mato, suçuarana, veado mateiro e o tatu.

Arqueologia

É registrada no Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), com sítios arqueológicos, pré históricos e históricos. É aberta ao público a visitação dos seguintes sítios: Fazenda da Figueira (Rio Manso); Fazenda do Capitão Pimenta, avô do cientista Vital Brasil, localizada no Rio Manso; sítio arqueológico das Anhumas (Bairro Anhumas).

Teatros

Há na cidade alguns teatros e auditórios, são eles: Teatro Santa Cecília; Auditório Eurípedes de Oliveira (FACESM); Cineclube D.A.UNIFEI e Teatro do SESI.

Entre os espaços culturais da cidade destacamos: Espaço Técnico Cultural Luís Teixeira, Espaço Cultural Padre Mário Penock (Casa Joka), Biblioteca Municipal Antônio Magalhães Lisboa, Centro Técnico Cultural Prof. Pedro Mendes dos Santos, Espaço Cultural Jõao Batista Brito.

Toponímia

Há duas versões para a origem do nome. A versão mais aceita é a de que deriva da palavra itajibá, que em língua tupi significa “rio das Pedras que do alto cai” em alusão à cascata vizinha das minas de ouro exploradas por seus primeiros habitantes. Com efeito, o nome parece ser mais acertado, tendo em vista as diversas cachoeiras encontramos no município.

Outra versão, roborada por Silveira Bueno, é a de que o nome indígena, na verdade, significa “pedra amarela”, isto é, o ouro. Do tupi itá: pedra; e yuba: amarela.

História

Primórdios

O povoamento da região de Itajubá começou em fins do século XVII, quando Borba Gato e outros bandeirantes descobriram ouro. O apetite pelo ouro e pedras preciosas, levaria à formação de povoados nos sul do estado de Minas Gerais. Entre bravos e arrojados povoadores estava Miguel Garcia Velho, fundador da primitiva Itajubá, que durante a corrida à exploração de pedras preciosas, descobriu as minas de Nossa Senhora da Soledade de Itajibá, hoje cidade e município de Delfim Moreira, núcleo inicial da atual cidade de Itajubá. O povoado chamou-se Soledade de Itajibá. Em 1703, nas imediações de Passa-Quatro, Miguel seguiu pelos vales de Bocaina, afastando-se, pois da rota já trilhada por outros exploradores, a qual ia dar no Rio Verde e Baependi. Transpôs a Serra dos Marins e o planalto do Capivari, no qual andou descobrindo algumas pintas de ouro. No Córrego Alegre e nas águas do Tabuão encontrou maiores indícios do cobiçado metal. Pretendia alcançar a Serra de Cubatão, mas a mina do Itajibá foi a que mais o seduziu, e onde permaneceu por mais tempo, dando início ao povoado.

Declínio do ouro

O garimpo nas minas de Itajibá foi efêmero. As catas e as gupiaras não compensavam o trabalho e não correspondiam à sede de riquezas de Miguel Garcia Velho e seus companheiros.Os bandeirantes se retiraram, e quem ficou no povoado tratou de se arranjar com a agricultura e a pecuária. Povo laborioso, mas de minguados recursos, o arraial em desfavorável localização, e a Soledade do Itajibá não prosperou. E a história da nova cidade de Itajubá começou na Soledade do Itajibá do sargento-mor Miguel Garcia Velho.

A freguesia de Nossa Senhora da Soledade de Itajubá (atual cidade e município de Delfim Moreira), já nos meados do século XVIII, se encontrava sobremaneira abalada em seus recursos econômicos e sua vida social com a paralisação das atividades auríferas. Os aventureiros que, depois de Garcia Velho, lá estiveram, logo abandonaram aquelas minas. Os poucos habitantes do povoado, desde então, nem mais pensavam em ouro, que já não dava pão e comida a ninguém, de tão raro que ficou.

Etimologia

O nome Itajubá, que na língua tupi significa, “rio das pedras que do alto cai”, cascata, foi dado em alusão à cachoeira junto às minas de Miguel Garcia Velho, sugerido por seus companheiros de expedição.Como nunca faltava uma evocação religiosa católica nos antigos povoados, logo denominavam o lugarejo de Nossa Senhora da Soledade de Itajubá, ou, segundo se dizia então, do Itajibá. A cascata histórica que nomeou Itajubá está hoje em território do município de Delfim Moreira, a primitiva Itajibá, a cerca de meio quilômetro do centro e de sua igreja-matriz. Por lamentável confusão com a palavra itajuba, é comum haver equívoco semântico com “pedra amarela”.

Padre Lourenço

Com a morte pároco, Padre Joaquim José Ferreira, ocorrida em princípios de 1817, Soledade de Itajubá só se daria mais de um ano depois com o novo vigário, padre Lourenço da Costa Moreira, através da nomeação real de Dom João VI. O vigário vinha acompanhado de seus escravos, da senhora Dona Inês de Castro Silva, do Dominicano, menino de cinco anos, e de Delminda, de dois, os quais estavam sob os cuidados de zelosas mucamas de sua comitiva.

Dois meses depois de sua chegada à Soledade de Itajubá, o padre Lourenço da Costa Moreira, durante a missa conventual, usou a tribuna sagrada para expor aos seus paroquianos que a má localização da aldeia não era favorável ao desenvolvimento e, do púlpito, convidou seus paroquianos a descer a serra, rumo ao Sapucaí, à procura de um lugar aprazível e bom, no qual se pudesse construir a nova sede da Freguesia. Permaneceria ali a capela de Nossa Senhora da Soledade.

Edifícios históricos

Há na cidade diversos prédios históricos, entre eles: A Casa Rosada, antiga residência do presidente da república, Venceslau Brás; o quartel sede do Quarto Batalhão de Engenharia de Combate (4°BEComb), o edifício da Fundação Teodomiro Santiago e a antiga estação ferroviária.

Lenda

Uma das lendas mais divulgadas em Itajubá é a da mulher de bronze.

Ecoturismo

Uma das principais vertentes do turismo Itajubense é o ecoturismo. Dentre as principais atrações turísticas encontramos a reserva biológica da Serra dos Toledos (Não é aberta a visitação, mas possuí belas atrações naturais no seu entorno), o horto florestal Anhumas; a fazenda Figueira, a Pedra Aguda, o sítio arqueológico das Anhumas e o Parque de Alternativas Energéticas para o Desenvolvimento Auto Sustentável PAEDA, localizado na PCH Luiz Dias.

Cachoeiras

Na cidade encontram-se diversas cachoeiras de beleza incontestável. Entre as mais belas estão: cachoeira do Ano Bom; cachoeira da Serra dos Toledos; cachoeira da Estância; cachoeira da Pedra Vermelha ; cachoeira Grande do bairro Lourenço Velho e cachoeira da Peroba; e da Pedrando Pedaro;

Visitação

Há na cidade muitos casarões históricos, entre eles: A Casa Rosada, antiga residência do ex-presidente da república, Venceslau Brás; o Edifício da Santa Casa de Misericórdia, o Edifício do Grande Hotel (um dos mais antigos), o Edifício da Fundação Teodomiro Santiago; o Palacete de Isaltino Faria (Gabinete do Prefeito), o Prédio da Câmara Municipal (Antigo Forum), a antiga Estação Ferroviária (Museu Wenceslau Braz) e Cine Presidente, antigo teatro e antigo cinema local. Também há a igreja Matriz de Nossa Senhora da Soledade, padroeira local e de arquitetura neoromântica; o Santuário de Nossa Senhora da Piedade que durante todo o ano recebe milhares de romeiros, Igreja Matriz de São José Operário e santuário de Nossa Senhora da Agonia, Igreja Matriz de São Benedito, Igreja de Nossa Senhora Aparecida (Vila Vicentina), a Capela de Nossa Senhora dos Remédios (Colégio das Irmãs) além de diversas outras igrejas e capelas urbanas e rurais. Pode-se visitar, ainda, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, além de várias congregações situadas no vários bairros da cidade.

Esporte e lazer

A cidade se destaca em várias modalidades esportivas. Com destaque merecido, o tênis de mesa é um dos principais esportes praticados na cidade. Fez e faz grandes campeões mineiros e nacionais. Também há grande destaque para Basquetebol masculino, o voleibol feminino, e o futsal masculino, que já conquistou, o cobiçado título da Taça EPTV de Futsal (Adulto) e ,por mais de uma vez o título da Liga Sul Mineira de Futsal (Infantil e Juvenil)e também os Jogos da Juventude do Sudoeste de Minas e Jogos Infantis do Sudoeste de Minas ( 2 Vezes) a equipe ja contribuiu na formação de grandes cidadãos, mas também de um dos atletas da melhor equipe de futsal do país a Malwee de Jaraguá do Sulo Atleta Augusto César que disputa a Liga Nacional de Futsal . Hoje, Itajubá se destaca também na atividade de escalada esportiva devido a qualidade e quantidade de rochas existentes na região. Muitos atletas locais estão se destacando no cenário da escalada esportiva nacional devido ao incentivo de empresas especializadas no ramo.

Clubes

São encontrados na cidade diversos clubes esportivos. Podemos destacar: Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), Clube XVI de Julho (IMBEL), Clube dos Trabalhadores, Clube Itajubense (sede urbana e sede campestre), Clube Recreativo dos Servidores Públicos de Itajubá, Itajubá Contry Club, Itajubá Tenis Clube, Smart Futebol Clube e Yuracán Futebol Clube. Possui três clubes futebolísticos, dois deles participantes do campeonato mineiro. Há também o Clube Montês Itajubense, entidade criada em 2003 para organizar e difundir as atividades e esportes praticados em Montanha, zelando pela preservação do meio ambiente e gerando renda através do ecoturismo a propriedades rurais desacreditadas com as culturas tradicionais de subsistência (www.cmi.org.br). A cidade ainda conta com o famoso Café do Vadinho por onde passaram várias personalidades como governadores e presidentes da república .

Ginásios e estádios

A cidade possui oito ginásios poliesportivos e três estádios de futebol. Há um ginásio de escalada esportiva no bairro da Boa Vista, um dos mais completos do país. Também é uma boa opção de lazer o parque Anhumas.

Hino

Ver artigo principal: Hino de Itajubá

O hino oficial do município foi instituído em 1985, a letra é de Gildes Bezerra e a música de Luís Celso de Carvalho.

Curiosidades

Itajubá é cidade dos ex-presidentes Wenceslau Bráz e Delfim Moreira, do Kiabbo da MTV (Felipe Ricotta), da atriz Letícia Sabatella e do Governador do Distrito Federal (José Roberto Arruda) e de outras personalidades.

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