Minas Gerais é o estado brasileiro onde floresceram os primeiros municípios, através da riqueza da terra (o ouro) que originou o enriquecimento cultural e os traços de nossa gente.
Catas Altas da Noruega é também uma dessas primeiras civilizações urbanas. Começou a ser povoada aproximadamente em torno de 1690 por membros das Bandeiras de Miguel Garcia e do Coronel Salvador Furtado de Mendonça enquanto expoloravam a região da Serra de Itaverava.
Como a cata de ouro era fácil, encontrando o precioso mineral até nas raízes das plantas, o povoado cresceu e assim nasceu as “Catas Altas”, seu primeiro nome.
Pelos idos de 1750, surgiram os primeiros sinais de decadência da mineração do ouro, ocasionada pelo progressivo esgotamento das minas superficiais, e ainda pelo elevado montante fixado para a cobrança dos quintos do Rei, que não era somente estendido aos mineiros, mas também a pessoas que se dedicavam à outras profissões. Muitos ficaram reduzidos à miséria. Diante dessa situação, e incentivados pela iniciativa do Conde de Bobadella, o Governador da Capitania das Minas Gerais, que procurou incentivar novas descobertas, os garimpos de Catas Altas e o da Noruega (atual localidade rural do município) foram reativados e se uniram, originando o nome atual da cidade: Catas Altas da Noruega.
Até 1718, o povoado pertencia à Vila Rica (Ouro Preto), quando aos 7 de março, o então Governador da Capitania, o Conde de Assumar, subordinou o distrito à jurisdição da recém-criada Villa de Sam Joseph del Rey (Tiradentes).
No ano de 1840, em 3 de abril foi criada a Freguezia de Cattas Altas da Noruega, pela Lei Nº 184, subordinada ao município de Conselheiro Lafaiete.
Catas Altas da Noruega emancipou-se pela Lei Nº 2.764 de 30 de dezembro de 1962 e foi instalado como município em 1º de março de 1963.