Luís Eduardo Magalhães

Dicas incríveis da Cidade

Sobre a Cidade:

Luís Eduardo Magalhães é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2008 era de 48.977 habitantes.

O município de Luís Eduardo Magalhães era antes um pequeno povoado denominado Mimoso do Oeste, que passou em 3 de dezembro de 1987 a ser distrito de Barreiras. Através da Lei n° 395/1997, em 17 de novembro de 1998, passou a denominação atual, para após referendo, decorrente de um projeto elaborado pela então deputada estadual Jusmari de Oliveira, transformar-se no município, cujo nome remete ao falecido deputado, filho do Senador Antônio Carlos Magalhães, em 30 de março de 2000, pela Lei 7619/00. A criação do município foi alvo de muitas críticas, incitando protestos por parte de partidos políticos como o PT, que afirmava ser a lei 7619/00 primeiro, uma afronta à E.C. n15/1996, e por isso inconstitucional, e segundo, ter sido o referendo que autorizou a criação do município, tendencioso e parcial, já que não se consultou plenamente todas as regiões envolvidas . Em 2007 o STF posicionou-se a favor do pedido de inconstitucionalidade, sem entretanto, decretar a nulidade do ato de criação do município tendo como base o argumento de que a extinção do mesmo traria mais consequências negativas que benefícios para a população, dando ao legislador baiano um prazo de 2 anos para que se manifestasse sobre a situação irregular do mesmo.

Infra-estrutura

É notavel em sua população uma mistura de raças, com destaque para baianos e paranaenses devido à imigração dos povos vindos do sul do país. Sua população é muito religiosa, possuindo a cidade duas paróquias católicas e mais de quarenta templos evangélicos. Estima-se que mais de quarenta por cento da população seja evangélica.

Economia

Possui a décima economia do estado da Bahia, sua região é responsável por sessenta por cento da produção de grãos do estado, sua renda per capita é uma das maiores do Brasil. Seu parque industrial é composto por empresas líderes em seus segmentos, inclusive quase vinte multinacionais. Entre as empresas pioneiras que se instalaram no município, pode-se citar a Cooperativa Agrícola de Cotia, na época a maior cooperativa do Brasil, a Ceval, indústria de esmagamento de soja, mais tarde incorporada pela Bünge Alimentos, sendo hoje esta unidade a maior esmagadora de soja de toda a América Latina, e também uma grande cooperativa regional, a Cooperativa do Oeste de Minas Gerais. Sua agricultura é pujante, diversificada e de grande produtividade, possuindo grandes áreas irrigadas. Sua pecuária é de alta qualidade tanto na área genética como tecnológica. No ano de 2007, entrou em funcionamento um grande e moderno frigorífico de aves, paralelamente estará funcionando uma fábrica de ração para sustentar os produtores integrados de mais de um milhão de aves por mês, transformando-se assim o município num dos maiores produtores de aves da Bahia.

O município é um dos cinco do Brasil que sediam um dos maiores eventos de equipamentos de alta tecnologia destinados ao agronegócio, a Agrishow, que teve a sua primeira edição na cidade de Ribeirão Preto, e conta entre outras com a de Rondonópolis (MT) e Cascavel (PR). Sua rede de hotéis é diversificada e suficiente, indo dos mais simples até o de categoria internacional. Seu comércio é suficiente para atender toda a demanda de seus habitantes, tanto na área de alimentos como produtos e implementos agropecuários e construção civil, mas como toda cidade em grande desenvolvimento, Luís Eduardo tem muitos problemas de infra-estrutura, como: tratamento de esgoto, galeria de águas pluviais, pavimentação asfática e habitação para famílias de baixa renda, problemas que têm sido pouco atacados pela prefeitura e governo federal e que demanda ainda muito investimento dos governos. Na área da saúde e educação a prefeitura tem feito um grande esforço o que tem tornado esses serviços aceitáveis. Na área habitacional de médio e alto padrão, a cidade conta com grandes investimentos, tanto na construção de edifícios residencias de seis, oito, dez ou mais andares (mais de quinze em construção), bem como em condomínios horizontais de altíssimo padrão, inclusive com campo de golfe e pista de pouso para aeronaves de seus moradores.

Mega produção de grãos

A cultura da soja é introduzida de forma acelerada novos cultivos são testados, diversificando-se a base produtiva agrícola e unidades industriais são atraídas para a região. Em consequência, consolida-se um espaço dos mais promissores do Nordeste, com uma agricultura tecnificada, operada em moldes empresariais e com integração às cadeias agroindustriais. O Oeste da Bahia passa a ser o mais importante espaço nordestino receptor de imigrantes, onde os nativos passam a conviver com uma cultura mais característica dos estados do sul do Brasil. Os vales, antes caracterizados pela pequena exploração agrícola familiar em minifúndios, começam a serem identificados como áreas bastante promissoras para o cultivo de frutas. Esta nova dinâmica possibilitou as potencialidades, em sua grande parte ainda inexploradas, e expôs a região a crises características dos períodos iniciais das áreas e expansão de fronteira econômica.

Atualmente a região conta com incremento e diversificação de atividades, tais como: ampliação da pecuária, ovinocultura, caprinocultura, fruticultura, cafeicultura irrigada e o surpreendente crescimento rápido da cultura do algodão com aumento sucessivo das áreas plantadas, da produção e da produtividade. A ocupação econômica do oeste está incorporando a variável ambiental, está determinado a ter um controle efetivo por parte de seus agentes mas a preocupação no desenvolvimento sustentável hoje é extremamente presente, visto que na região existem órgãos estaduais, federais e ONG que estão atuando diretamente e constantemente na preservação dos recursos naturais tais como: Superintendências de Recursos Hídricos – SRH; Departamento de Defesa Florestal – DDF; Centro de Recursos Ambientais – CRA, IBAMA entre outros.

O município possui grandes áreas inexploradas, próprias para agricultara e pecuária. O Instituto Agronômico de Campinas (IAC), em convênio com órgãos públicos e privados, vem pesquisando variedades diversas de cana de açúcar com o objetivo de encontrar a mais produtiva e que melhor se adapta na região, para a implantação de um complexo sucro-alcoleiro no município.

Existe na região grande possibilidade turística, pois o município fica em área de manancial e grandes nascentes, que se transformam em rios caudalosos e de água totalmente transparentes. Em município vizinho é possível encontrar grutas com lagos subterrâneos de águas azuis.

História

   
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Em 2 de abril de 1982, dando inicio ao projeto de colonização que tinha em mente,depois de já ter sondado a região junto com seu filho mais velho; sr° Hipolito Cardoso Ferreira, o pecuarista e empresário goiano sr° Arnaldo Horacio Ferreira adquire uma área de terra equivalente a 182.000 HA( que aos poucos a maior parte foi vendida para agricultores que chegavam do sul do país ) e estabelece o posto de combustíveis acima citado com o nome de Posto Mimoso, que pela sua localização se transformou em recordista mundial na venda de combustíveis, inclusive sendo citado no Guiness Book. Em 1984, estabelece a Colonizadora e Administradora Vale do Rio Grande, CARIG, e funda o povoado de Mimoso que em 1986, também mais ou menos nesse ano nasce um grupo de empresas denominado de GRUPO MIMOSO, nos ramos de hotelaria,transportes,alimenticios,combustiveis( ferreira diesel-trr e posto 90[ este último servindo de terminal rodoviário da cidade inclusive até os dias atuais]) e agropecuária( fazenda grécia e fazenda mimoso) também de propriedade do fundador, passou a se denominar Mimoso do Oeste, e em 1989 é elevado à condição de distrito. No início dos anos 80, aportaram-se na região pecuaristas e agricultores oriundos do sul do país em busca de melhores condições de vida,e atraídos pelas características da topografia, a grande abundância de água e sua altitude, que a carcaterizava como uma possível nova fronteira agrícola. Dentre estes agricultores e pioneiros, encontravam-se os senhores Adelchi Pereira Ramos, que chegou contratado para trabalhar no Posto Mimoso em 1981, em 1984 Jacob Lauck, agricultor e piloto e amélio gatto ambos gaúchos. Também em 1984 chegaram, Luís Hashimoto, agricultor, Eduardo Massao Yamashita, engenheiro agronômo do Paraná, e o gaúcho Constantino Catarino de Souza, este até então radicado em Pérola, cidade paranaense, que em busca de expandir sua capacidade de produção agrícola e pecuária, adquiriu uma grande área de terra, onde inciou a produção de grãos e a criação de gado.Ottomar Schwengber, agricultor gaucho, viu na cidade a possibiladade de prosperar, comprando grande quantidades de terras, que após sua morte em 1992, foi dividida entre seus filhos que estavam na Bahia ( Alguns ficaram no sul ), foi a família Schwengber que fundou o primeiro CTG ( Centro de Tradições Gauchas ) da cidade, devido o pioneirismo dos Schwengber, foi fundada uma escola municipal com o nome de Ottomar, a escola Ottomar Schwengber.

A título de informação e justiça, foi o Sr. Siegfried Janzen, conhecido como Toni, de Dianópolis, TO, que fundou a (primeira) Associação de Moradores de Mimoso do Oeste, a AMMO, que mais tarde veio a se chamar Luis Eduardo Magalhães. O evento foi comemorado, com tornei de futebol e a assinatura de uma declaração do evento, documentos de posse do organizador. == Segurança ==

   
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Não obstante, o maior problema do município ainda é a violência. Pouco se tem feito para a melhoria da segurança da população. Além de “serviços de fachada”, quase nada se observa de inovação no ramo e a população na maioria das vezes é deixada à deriva.

Desde alguns anos, a Polícia Militar tem sido auxiliada pela C.I.A.C. (Companhia Independende de Ações no Cerrado), que trouxe dezenas e centenas de homens para atender às necessidades da redondeza, mas que apresenta um trabalho superficial e incoerente, mediante aos altos salários por eles recebidos.

Além da péssima atuação facilmente identificada, as policias responsáveis pela manutenção da segurança são também alvos da ostentação gerada pela altíssima arrecadação de dinheiro público. Para representar o suposto “desenvolvimento cidadão”, policiais vagam cegos em luxuosos veículos, sem jamais deixar de lado a clássica opressão ostentativa, a qual são submetidos os inertes “cidadãos”.

Política e paternalismo

   
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Além dos graves problemas enfrentados mediante segurança, educação e infra-estrutura, os governantes locais insistem em grandiosas campanhas de benefício à própria imagem[carece de fontes?]. As claras relações de autoproclamação messiânica geram nas massas do município uma visão errônea das causas do alto crescimento do rendimento e do elevadíssimo PIB gerado.

Fundamentalmente agrícola, a economia do município é fortemente ligada à aristocracia, o que gera uma grave desigualdade social nunca representada nos infundados discursos paternalistas dos governantes vigentes((sem fontes}}.

A arrecadação municipal é dirigida a investimentos dirigidos à população mais carente e de maior número. Os investimentos em saúde, educação e infra-estrutura têm sido, em teoria, relativamente altos. Porém, o que se verifica são obras mal-feitas, de baixo custo, e de caráter duvidável[carece de fontes?].

Não obstante ao citado uso do dinheiro público, observa-se a grande ascensão econômica dos gestores municipais, como a aquisição de várias fazendas em um curto período de tempo[carece de fontes?].

  1. ? 1,0 1,1 Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. ? Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 16 de agosto de 2009.
  3. ? 3,0 3,1 Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2007). Página visitada em 11 de outubro de 2008.