Os maiores museus do mundo: quais são e como conhecê-los?

O Dia Internacional dos Museus, comemorado no dia 18 de maio, é coordenado pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) e tem o objetivo de enaltecer essas instituições e destacar sua importância.

Em vários países, a data mobiliza organizações para dar visibilidade a temas relacionados, discutir problemas do setor, homenagear profissionais da área e salientar o papel fundamental que os centros museais têm sobre o desenvolvimento da sociedade.

Os museus são ferramentas essenciais para a preservação da história e cultura, conectando aspectos do passado ao presente e ao futuro, a fim de auxiliar a sociedade civil a compreender suas origens.

A partir de obras de arte, objetos, documentos e amostras, os museus conservam a memória da humanidade e propagam ideias que podem ser utilizadas como mecanismos de aprimoramento das configurações atuais e futuras.

Para celebrar o Dia Internacional dos Museus, confira alguns dos maiores e mais notórios museus do mundo!

The Metropolitan Museum of Art (Nova York, EUA)

O Metropolitan Museum of Art é conhecido pelo grande público por ser o palco do badalado Met Gala e por aparecer em produções hollywoodianas, como o filme “Oito Mulheres e um Segredo”, de 2018.

Mas o museu é muito mais do que um cenário glamouroso. Inaugurado em 1870, o acervo conta com mais de dois milhões de obras de arte e coleções milenares que chegam aos 5000 mil anos de idade.

Tudo isso contribui para que o MET seja um dos pontos turísticos mais visitados de Nova York, onde os visitantes podem apreciar quadros, esculturas, objetos, figurinos, jóias, instrumentos musicais, armas, etc.

A maneira mais fácil de agendar a visita e comprar ingressos é pela internet. O visitante deve escolher se quer conhecer o museu principal, localizado na Quinta Avenida, ou o The Met Cloisters, um derivado do MET com foco em arte e arquitetura européia da Idade Média.

Louvre (Paris, França)

Monumento histórico de Paris, o Louvre é o maior museu de arte do mundo. Inaugurado em 1793, em plena Revolução Francesa, era antes a sede do governo da época.

Os 7,5 milhões de visitantes anuais são atraídos pelo riquíssimo catálogo com as obras de arte mais prestigiadas da história, como “Mona Lisa”, “Vênus de Milo” e “Madona das Rochas”. Outras coleções famosas são as antiguidades egípcias, gregas, romanas, etruscas, islâmicas e do Oriente Próximo.

Compra de ingressos e agendamento são feitos no site oficial, mas quem está longe de Paris pode conhecer o museu a partir de visitas virtuais pelas salas e galerias.

O Louvre também disponibiliza podcasts, vídeos de eventos em auditório, atividades para crianças e uma experiência com a Mona Lisa em realidade virtual. Todos os recursos on-line são encontrados aqui.

Museu Britânico (Londres, Inglaterra)

Recebendo cerca de seis milhões de visitantes todos os anos, o Museu Britânico foi fundado em 1753 com aprovação do Rei Jorge II.

O acervo antropológico é considerado de valor inestimável, visto que contém artefatos de milhares de anos, pertencentes a civilizações de todo o planeta. Dentre as peças mais notórias estão esculturas do Antigo Egito, máscaras dos Astecas, desenhos do Japão Imperial, jóias da Pérsia e pedaços do templo Partenon de Atenas, na Grécia.

A majestosa Sala de Leitura, inaugurada oficialmente em 1857, permanece em sua forma original até os dias de hoje e já recebeu personalidades notórias, como Karl Marx, George Orwell e Virginia Woolf. Os livros e manuscritos só podem ser visitados com propósitos acadêmicos e mediante aprovação de inscrição.

Museu Nacional da China (Pequim, China)

Mesmo sendo bastante novo em relação a outros grandes museus, o Museu Nacional da China, criado em 2003, é um dos mais visitados do mundo.

Com o objetivo de educar seus visitantes sobre a história e arte chinesas, o museu tem um acervo de extrema importância para o país, com tesouros, obras de arte e artefatos das dinastias Shang, Zhou, Ming, Qin, Tang, Han e Song. O catálogo tem mais de um milhão de itens – alguns com 1,7 milhões de anos.

Visitas normais são gratuitas para todos os públicos. Basta ir até o museu e apresentar um documento de identificação. Passaporte, permissão de entrada e saída de Hong Kong e Macau e documento de permissão de residentes taiwaneses para entrar na China são as melhores opções aos estrangeiros.

Para visitar exibições específicas é necessário comprar ingressos no site, aplicativo oficial, WeChat (app de mensagens instantâneas usado na China) ou na bilheteria localizada dentro do museu.

Devido a gratuidade e a falta de agendamento, é importante ficar de olho no horário de funcionamento. O museu funciona das 9h às 17h todos os dias, mas não abre às segundas-feiras.

Museu Hermitage (São Petersburgo, Rússia)

Inicialmente, o museu era o Palácio de Inverno da Imperatriz Ana Ivanova, construído entre 1754 e 1762, quando Catarina II subiu ao poder. Em 1764, iniciou-se oficialmente a inauguração do Hermitage quando uma coleção de 225 pinturas alemãs e flamengas foi adquirida pela monarca.

Hoje o museu tem mais de 3 milhões de peças. Os departamentos se dividem entre arte pré-histórica, arte e cultura da antiguidade, arte da Europa Ocidental, cultura russa, arsenal de armas, arte oriental, numismática, Palácio Menshikov, biblioteca com 700 mil livros, academia de música, exame científico de obras de arte e conservação e restauração de elementos de arte e arquitetura.

Agendamento e compra de ingressos agilizam as filas quando são providenciados no site do Hermitage. Já a tour virtual é uma ótima forma de conhecer o museu de longe.

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